quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Celebridades descobrem o lado ruim do Twitter

Quando o cantor John Mayer, um dos mais célebres tuiteiros, com 3,7 milhões de seguidores, fechou sua conta na segunda-feira, engrossou a
lista de celebridades que tem abandonado o serviço de microblog.

Alguns astros estão descobrindo que o Twitter pode ser ótimo como ferramenta promocional ou para falar com os fãs, mas que também tem seu
lado negativo.

A cantora adolescente Miley Cyrus deletou sua conta há um ano, depois de ser convencida por seu novo namorado, Liam Hemsworth, a ficar
em silêncio.

Amanda Bynes, de "Hairspray", cancelou sua conta na semana passada, sem dar satisfação aos fãs. No começo do mês, Demi Lovato, 18 anos,
estrela da Disney, anunciou que iria dar "adeus ao Twitter" porque "o acesso que as outras pessoas têm é desconfortável para mim".

"A bênção de tuitar para as celebridades era essa ideia de que você poderia evitar o envio de um press release e ir diretamente àqueles que estão
lhe seguindo", disse Robert Thompson, professor de Televisão e Cultura Popular da Universidade Syracuse.

Mas muitas celebridades estão passando constrangimentos por causa do que escrevem.

Bynes, 24 anos, não deu explicações para o fim do seu Twitter, mas aparentemente não se deu muito bem com esse universo. Neste ano, ela
usou o serviço para anunciar que iria deixar a carreira de atriz, mas desanunciou a aposentadoria um mês depois.

Ela também brigou com usuários que discordavam das suas tuitadas, inclusive no que diz respeito a suas preferências em relação aos homens.
"Muitas celebridades estão descobrindo o velho ditado de que a familiaridade alimenta o desprezo", disse Thompson à Reuters.

"Costumávamos achar que as celebridades eram pessoas distantes, com as quais jamais poderíamos nos comunicar. O Twitter reverteu isso, e
algumas celebridades estão ficando cansadas."

Basta perguntar à cantora country LeAnn Rimes, que era uma usuária ativa do Twitter na época em que seu casamento acabou, depois de ela
trair seu marido com o ator casado Eddie Cibrian.

Depois de Rimes e Cibrian se divorciarem dos respectivos cônjuges, a dupla foi fotografada se beijando, o que causou indignação. A cantora
então começou a ser atacada no Twitter e, quando tentou se defender pelo microblog, foi ainda mais retaliada.

Em julho, Rimes fechou sua conta, declarando ser "insalubre para mim e para a minha família ler comentários negativos". Uma semana depois,
no entanto, ela voltou ao microblog, contando que sentia saudade dos fãs e queria que eles soubessem "o quanto eu aprecio vocês".

Fonte: Jornal O Globo

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Risque meu nome do seu Orkut

Você amigo, você fofolete, acaba o casamento, o romance, a novela, o amancebamento, o caso, o rolo, mas continuam acompanhando a vida do(a) ex no Orkut,no Facebook, nas redes sociais mais intimistas? Um desastre. Podendo evitar, meu caro, minha princesa, evitem.

Corra fora rapaz, corra, Lola, corra. Aproveitem que os laços foram cortados no plano real e passem a régua também nas espumas da virtualidade. O mais é sofrimento à toa, reacender a fogueira do ciúme, masoquismo, perversão, sacanagem. Um risco que não vale mesmo a pena.

Depois não digam que foi por falta de aviso.

Qualquer recado ou post, mesmo os mais inocentes ou sem propósito, vira um inferno na Terra. Para completar, tem sempre alguém mais sacana ainda e entra no jogo, só por ruindade, dando linha na pipa da maldade.

Aperreios no juízo
Prefira não, amigo, caia fora mesmo, Lola.

Não adianta nem tentar dizer que não liga, que é apenas virtual, que leva na buena, que acabou tudo bem e que é civilizadíssimo. Melhor evitar aperreios no juízo.

Você já prestou atenção, meu jovem, na fartura de tragédias amorosas que tiveram como espoleta da discórdia um simples comentário na internet, uma foto sensual no Orkut, uma alteração no status do relacionamento?

E tem outra: precisa ser muito tranqüilo para não ficar fuçando a vida do(a) entidade chamada ex. Quem resiste aí levante o dedo.
Melhor evitar o brinquedo assassino chamado ciúme, esse satanás de chifre.

Sim, tem de ser forte para cair fora, para bloqueá-lo(a), para dar um tempo inclusive na amizade forçada – não há civilização no fim do amor, a barbárie e a selvageria sempre prevalecem.

Não basta o sofrimento mais do que real da ressaca amorosa? Basta. Como recomendava a canção das antigas, risque o meu nome do seu caderno, pois não suporto o inferno do nosso amor fracassado.

Ninguém segura essa onda. Claro que só uma minoria maluca chega à violência, ao inconcebível. A maioria, mesmo silenciosa, sofre horrores, se acaba, o velho pote até aqui de mágoa, como diria o xará Buarque. Faça não, caia fora, faz bem para manter a sanidade.

Risque o meu nome do seu Orkut e diga ao Facebook que não estamos mais em um relacionamento sério…

Por Xico Sá

Fonte: Yahoo! Notícias

domingo, 26 de setembro de 2010

Documentário: We Live in Public



Dica da Tsai Yi Jing

Livro: A saga dos cães perdidos

"Paul Virilo faz uma interessante comparação entre o processo de iluminação urbana da cidade de Paris e o desenvolvimento simultâneo do Iluminismo (...) As Luzes significaram para ele a devassidão terrorista. a investigação policial (violação das correspondências na revolução) pretendia "esclarecer" o espaço privado da mesma forma como se havia anteriormente iluminado o teatro, as ruas, as avenidas, o espaço público." (FILHO:2000:20)

Neste trecho Ciro Marcondes Filho aborda a questão entre o espaço privado e público. Porém, se remete ao homem das luzes, do século XVIII, especificamente, o jornalista dessa época. E Ciro traz o filósofo Paul Virilio para retratar como era a atuação desse jornalista imerso num contexto pós - revolução da cidade de Páris.

Ciro diz que o mito da transparência do jornalista nasce aí. Pois foi dado a ele a tarefa de vasculhar todos os espaços privados na busca de uma difusão pública, num pretenso interesse da própria sociedade.

Dica da Leticia Rossignoli

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Frida Kahlo tem vida e obra expostas em livro biográfico com fotos inéditas



A trajetória conturbada de uma das artistas mais importantes da América Latina ganhou tratamento de luxo em livro biográfico com 400 fotos, a maioria delas nunca vistas anteriormente, as quais retratam o universo pessoal e cotidiano de Frida Kahlo. A edição intitulada “Frida Kahlo: suas fotos” (Ed. Cosac Naify, R$120) – tem tiragem única no Brasil (portanto, logo se tornará uma raridade) – e lançamento simultâneo ocorrido em outros seis países (México, França, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Espanha). Nas mais de 500 páginas estão imagens guardadas desde a morte da pintora, em 1954, na casa onde morava com Diego Rivera em Coyoacán, nos arredores da Cidade do México, e que é atualmente um museu em homenagem a ela.

As fotos mostram diversos autorretratos de Frida – desde a época em que era menina, além de imagens de seu pai, Guillermo Kahlo, que era fotógrafo, registros do trabalho que fazia em seu estúdio, bem como a intimidade da artista com nomes importantíssimos da cena cultural, como o poeta e escritor André Breton (um de seus melhores amigos), o pintor Marcel Duchamp e a poetisa brasileira Adalgisa Nery. O difícil relacionamento de Frida com Rivera, também pintor e entusiasta ativista político, marcado por traições de ambos os lados e conflitos envolvendo a auto-estima da artista, é um capítulo a parte com inúmeras fotografias somente sobre esse encontro.

Foi Diego quem guardou as fotos após a morte da mexicana. Já viúvo, deixou o material (em torno de 6 mil imagens) sob os cuidados da amiga Dolores Olmedo, para quem pediu que o mantivesse escondido por outros quinze anos após a morte dele. Essa temporada durou praticamente cinqüenta anos, sendo revelada apenas recentemente.


No livro é possível perceber a influência que o trabalho do pai teve na carreira de Frida, bem como a forma que sua figura foi construída, retrato após retrato, por ela mesma, de maneira a conter os momentos mais marcantes de sua vida pessoal – como o acidente que sofreu aos 18 anos, quando uma barra de ferro atravessou seu corpo após o acidente entre um ônibus e o bonde onde estava.

Sua existência esteve sempre ligada ao sofrimento pessoal, desde a poliomielite que contraiu na infância, quando tinha seis anos de idade, até os abortos que acabou tendo por conta do acidente sofrido na adolescência. Entremeando essa verdadeira fotobiografia há textos de especialistas discutindo exatamente a influência desses acontecimentos na carreira da artista.

Com curadoria do mexicano Pablo Ortiz Monastério, o livro é dividido em sete temas – “Origens”, “Papai”, “A Casa Azul”, “O Corpo Dilacerado”, “Amores”, “A Fotografia” e “Luta Política”. Imperdível para conhecer melhor a vida dessa artista, dona de admiradores por todo o mundo e cujo talento se mostra cada vez mais precioso.

Fonte: Colherada Cultural

Mineiros soterrados gravam vídeo

domingo, 12 de setembro de 2010

Drama dos mineiros no Chile vai virar filme

Cineasta está registrando imagens das operações de resgate em pleno deserto de Atacama



A incrível história dos 33 mineiros presos a 700 metros de profundidade no interior de uma mina no norte do Chile inspirou um filme que já tem título e cartaz provisório, "Los 33", segundo contou à AFP seu diretor, Rodrigo Ortúzar.
"É uma grande história para se contar", comentou Ortúzar sobre o desafio de levar às telas a história dos mineiros presos desde 5 de agosto passado.

"Minha ideia é fazer uma história que esteja focada no soterramento e, ao mesmo tempo, no renascimento dos mineiros quando eles voltarem à superfície", explicou. Apesar de o resgate estar em pleno desenvolvimento e ainda não haver certeza sobre a data que o filme será completado, a obra já tem um pôster que mostra um mineiro caminhando dentro de um túnel escuro, onde, no final, se vê uma luz.

O cineasta está registrando imagens das operações de resgate em pleno deserto de Atacama. Ele também explica que o "Los 33" trata-se de um número cabalístico, já que eram 33 os caracteres da mensagem que emergiu das profundidades da mina para alertar que os 33 homens estavam vivos. O filme terá uma duração de 1 hora e 33 minutos.

Fonte: Correio do Povo

Dica da Gyssele Mendes