sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Em autobiografia, Keith Richards diz que Mick Jagger é 'insuportável' e tem 'pênis pequeno'


Depois de 50 anos de uma das parcerias mais duradouras do rock'n'roll, o guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards decidiu expor sua relação turbulenta com o companheiro de banda Mick Jagger em sua autobiografia, "Life", que será lançada na Grã-Bretanha no fim de outubro. No livro, Richards, de 66 anos, conta que há 20 anos não entra no camarim do amigo de infância, pois Jagger se tornou uma pessoa "insuportável". Mas não é só. O guitarrista vai além e fala até dos dotes sexuais do companheiro, revelando que o cantor tem "pênis pequeno". As informações são dos jornais britânicos "The Times" e "The Daily Mail".

"Eu amava Mick, mas não entro no camarim dele há 20 anos. Às vezes eu penso: 'Sinto falta do meu amigo. Onde ele foi parar?'", escreve Richards. "Foi no início dos anos 80 que Mick começou a se tornar insuportável".

Ao falar do relacionamento de Jagger com a cantora Marianne Faithfull, Richards faz graça dos dotes sexuais do amigo: "Ela não se divertia com o pênis pequeno dele. Eu sei que ele tem um enorme par de bolas - mas ele não preenche bem o espaço".

Ainda sobre o companheiro de banda, o guitarrista conta que o apelidou de "Brenda" e "Sua Majestade".

De acordo com o "Daily Mail", o guitarrista afirmou que Jagger já leu "Life" e que o livro teria "aberto seus olhos". A única parte que o cantor teria pedido para ser tirada do livro seria uma que afirma que Jagger tinha um professor de canto. Richards se recusou a mudar o livro: "Estou dizendo a verdade aqui", explicou ele ao jornal britânico "The Times".

Porém, ao que parece, a dupla de Stones consegue viver bem em meio às tubulências: "Nós tivemos nossos desentendimentos, mas quem não os tem? Vai tentar conseguir manter algo por 50 anos... Mick e eu ainda somos grandes amigos e continuamos querendo trabalhar juntos. Você consegue imaginar como seria a vida se tudo corresse tranquilamente e se todo mundo concordasse com tudo? Nada aconteceria. Não existiria o blues", escreveu.

Apesar de entrar todos os anos nas listas de apostas de celebridades com o pé na cova, por conta de sua fama de viciado em drogas, Richards disse esperar viver ainda muitos anos: "A morte não está nos meus planos. Ainda não quero encontrar meu velho amigo Lúcifer, porque é ele o cara que eu vou encontrar, não é? Vamos encarar: eu não vou pra outro lugar".

O guitarrista conta que abandonou o uso de heroína em 1978 e que parou de cheirar cocaína em 2006, depois que caiu de um coqueiro e precisou fazer uma cirurgia para a colocação de uma placa de metal no crânio. "Abandonei tudo agora. O que já é uma viagem em si".

Ele revela que o segredo de sua longevidade foi ter tratado seu corpo como um "templo", ao tomar sempre "drogas de alta qualidade". Mas ele explica em sua autobiografia a razão pela qual teria sobrevivido enquanto muitos de seus colegas morreram de overdose na juventude: "Não é só às drogas de alta qualidade que eu atribuo a minha sobrevivência. Sempre fui muito meticuloso na forma em que me drogava. Eu nunca tomava mais para ficar um pouco mais doidão. É aí que a maioria das pessoas se ferra. Essa ganância nunca me afetou de verdade. Não existe isso, especialmente com a cocaína... Talvez essa tenha sido a minha vantagem".

Em entrevista ao "Times", Richards contou ainda que passou dois anos achando que Johnny Depp traficava drogas para seu filho, antes de saber que ele era um astro do cinema. "Ele era apenas um dos amigos de meu filho Marlon e ficava lá em casa tocando guitarra. E eu nunca perguntava para Marlon quem eram seus amigos. Até que um dia, no jantar, eu reconheci: 'Opa, é o Edward Mãos de Tesoura'."

Fonte: Jornal O Globo

Nenhum comentário: