O Reality Show foi criado para simular uma realidade. Parte-se do princípio que o programa não possui roteiro a ser seguido pelos participantes e o intuito é disponibilizar para os telespectadores como essas pessoas agem em um espaço limitado, como resolvem os problemas, os conflitos da convivência. Um exemplo bem conhecido é o Big Brother Brasil que fez tanto sucesso e atrai tantos olhares, que já está em sua 11ª edição. O entretenimento desses telespectadores é a reação dos confinados no dia-à-dia. O programa se limita a isso, as pessoas gostam de ver como as outras agem em situações consideradas difíceis.
Na sociedade espetacularizada em que vivemos a visibilidade é o intuito da maioria. Não importa a forma como você fica famoso, o que importa é ser famoso. Os 15 minutos de fama é extremamente importante e percebemos isso nos milhares de vídeos que são enviados para participar de cada reality show. As pessoas não possuem a menor vergonha de se exporem para conseguirem o que querem. Não existe mais uma diferença entre público e privados, os dois estão imbricados. A preocupação com o abafamento de uma suposta essência em troca da visibilidade não parece mais preocupar.
Com a web 2.0 o caminho para a fama ficou muito mais fácil. Todos podem colocar qualquer coisa na internet, o site Youtube é a principal porta para essas subcelebridades. Seja por talento ou por bizarrice, o indivíduo pode ser conhecido e receber vários acessoas nos seus vídeos. O que importa é mostrar o eu autêntico e real, ou supostamente real.
Como o slogan “Broadcast yourself” do youtube já diz, as pessoas querem cada vez mais mostrar-se a si para a massa consumidora da vida dita privada.
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