domingo, 5 de dezembro de 2010

resenha sobre o filme "A rede social" por Leticia Xavier

O objetivo inicial de Mark Zuckerberg era ser aceito em um grupo, uma aspiração comum entre qualquer pessoa da sociedade atual. Com personalidades evidentimente alterdirigidas, voltadas por e para os outros, a vontade ser aceito em determinado grupo é uma das principais características dos indivíduos contemporâneos.

Com esse objetivo, o fundador do facebook queria um espaço onde as pessoas pudessem compartilhar seus dados e fatos importantes das suas vidas. Uma espécie de rede social online onde os estudantes de universidades do mundo todo pudessem interagir e mostrar aos outros quem realmente são.

O filme retrata 2 episódios diferentes, que, porém, estão interligados. O primeiro deles é a motivação de Zuckerberg e a maneira como surgiu a ideia de montar o antigo “thefacebook” à partir da sua primeira rede, o facemash, onde os alunos de diversas universidades dos Estados Unidos faziam uma espécie de ranking das alunas mais bonitas. O segundo episódio é o fato de Mark ter sido processado por algumas pessoas: seu ex-melhor amigo Eduardo Saverin, cofundador da rede e três alunos de Harvard que acusam Mark de roubo de propriedade intelectual.

O filme expõe situações íntimas do protagonista, inclusive fatos sobre o que ocorreu entre ele e seu ex-amigo Eduardo. É possível, também, afirmar que no filme utilizam da confissão, como método de produção de verdade, nos momentos em que ambos se encontram no tribunal e narram os fatos ocorridos, durante o processo.

A verdade é que, uma ideia que surgiu para impressionar uma ex-namorada e para fazer parte de um grupo resultou na maior rede social do mundo.

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